Impacto Social na Saúde da Mulher

A pandemia de Covid-19 está tendo implicações que vão além das questões de ordem biomédica e epidemiológica, provocando efeitos, também, nos campos social, econômico, político, cultural e histórico. Estudos revelam que, entre as mulheres, o impacto social do COVID-19 é maior do que os homens.

Bezirk Neunkirchen: Landesklinikum Neunkirchen betreut derzeit zehn (!)  Corona-Patienten - Neunkirchen

Estamos divulgando aqui no nosso blog, uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), onde foram abordadas mais de 40 mil pessoas. O isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus afeta mais as mulheres do que os homens no Brasil. 

A sobrecarga de trabalho doméstico é o fator apontado como o mais significativo entre as mudanças de hábitos causadas pelo isolamento social. Entre as mulheres que preencheram o formulário online, 26,4% apontaram o aumento desse tipo de tarefa. Entre homens, esse dado apareceu em apenas 13,1% dos participantes da pesquisa.

Tabaco e álcool

Outro dado preocupante é o aumento no consumo de cigarro entre as mulheres fumantes. Destas, 29% passaram a fumar pelo menos dez cigarros por dia. Entre os homens, esse percentual é de 17%. De forma geral, o aumento da ingestão de bebida alcóolica no período de isolamento foi apontado por 18% do total de entrevistados. O número é ainda maior entre pessoas na faixa etária de 30 a 39 anos, chegando a 29%. Esses dois fatores são preocupantes porque indicam fatores que podem prejudicar o sistema imunológico, comprometendo vários aspectos da saúde.

Atividade física

Em relação ao tempo dedicado à prática de atividades físicas, a queda entre as mulheres também foi maior, de acordo com o levantamento da Fiocruz. Antes da pandemia, 27,6% delas realizavam pelo menos 150 minutos de exercícios físicos por semana. Após a pandemia, esse número – que já é baixo – caiu para apenas 10,8%, uma redução de 60,1%. Entre os homens, também houve forte queda, mas menor do que entre as mulheres: antes da pandemia, 33,5% praticavam ao menos 150 minutos de atividades físicas semanalmente e após a pandemia esse índice caiu para 14,7%, o que representa uma diminuição de 56,1%.

Alimentação saudável

Outro item avaliado pela Fiocruz foi a qualidade da alimentação antes e após a pandemia. Entre mulheres, o percentual de quem consome chocolates ou doces em 2 ou mais dias da semana pulou de 41,7% para 48,7%. Na população masculina, esse aumento foi de 40,7% para 45,3%.

Para atravessar este período difícil, cada uma precisa adotar estratégias individuais para a manutenção da saúde. Todos nós já sabemos que a prática regular de atividade física é o melhor caminho, mesmo que seja um desafio em meio à quarentena.

Além da sensação de bem-estar gerada pela liberação de hormônios, manter a atividade física regular garante o bom condicionamento físico para a realização de tarefas diárias com mais disposição, sem riscos de lesões, dores ou desconfortos.

Mas vale lembrar que a regularidade na prática de exercícios é fundamental para  uma vida mais plena com saúde e melhor qualidade de vida, mesmo em tempo de Pandemia.

Na dúvida, procure um profissional de Educação Física registrado no Conselho Regional para uma avaliação e prescrição de um programa específico.

Morgana Canarelli - Ginástica Laboral

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