Pandemia e a influência das emoções na nossa saúde

Os brasileiros estão com a sua saúde mental bastante abalada neste período de pandemia do novo coronavirus. A mudança da rotina e os grandes desafios na vida pessoal e profissional tem levado a população brasileira ao sofrimento e ao adoecimento. O Brasil lidera os casos de depressão e ansiedade, segundo pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) em onze países. Segundo o estudo, o Brasil é o país que mais tem casos de ansiedade (63%) e depressão (59%).

Ao longo do tempo, o acúmulo das nossas emoções tem a capacidade de preservar nossa saúde ou de interferir no surgimento de doenças. 
Somos aquilo que sentimos. Essa influência ocorre, pois, através das emoções jogamos em nossa corrente sanguínea elementos químicos que fazem com que nosso corpo acione respostas fisiológicas. 

Emoções positivas estimulam a produção de uma sustância chamada oxitocina. À medida que ela é absorvida pelo nosso organismo nossos vasos sanguíneos dilatam, o que propicia a diminuição da tensão arterial. Conclusão: quem produz oxitocina com frequência tem menos chances de desenvolver doenças cardíacas. 

O contrário também ocorre. Emoções negativas estimulam a produção de cortisol, elemento químico do estresse, que faz com que o corpo entre num estado de alerta, como se estivesse correndo risco de morte e precisasse lutar ou fugir. Como essa ameaça não existe, a química produzida acaba sendo absorvida, caindo como um veneno que intoxica o organismo. Isso ocorre cada vez que sentimos medo, raiva, ansiedade e fúria. 

Nosso corpo produz, o tempo todo, sintomas físicos em resposta às emoções:  mãos trêmulas ao fazer uma apresentação em público, coração batendo forte quando estamos ansiosos, suamos frio. E ainda ficamos ruborizados quando sentimos vergonha. Tudo isso são as emoções comandando nosso corpo. 

Não devemos subestimar o que sentimos. Cada vez mais pesquisas na área da neurociência nos mostram que o estresse adoece e que a felicidade é o melhor remédio para o sistema imunológico. Pessoas felizes adoecem menos e, quando adoecem, se recuperam mais rápido. O corpo não é visto mais por partes e sim como um todo, onde as emoções são corresponsáveis pela saúde. 

Mas como lidar com as emoções diante de tantos desafios relacionados à Pandemia?

Os brasileiros estão com a sua saúde mental bastante abalada neste período de pandemia do novo coronavirus. A mudança da rotina e os grandes desafios na vida pessoal e profissional tem levado a população brasileira ao sofrimento e ao adoecimento. O Brasil lidera os casos de depressão e ansiedade, segundo pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) em onze países. Segundo o estudo, o Brasil é o país que mais tem casos de ansiedade (63%) e depressão (59%).

O conceito de medicina integrativa busca, portanto, usar técnicas que tragam bem-estar e saúde mental para ajudar a curar doenças. 
Nesse sentido, se desejarmos manter a saúde preservada precisamos prestar atenção ao que estamos pensando, onde estamos focando nossa energia, se estamos nos preocupando com coisas que não estão no nosso controle. E, a partir dessa verificação, mudar aquilo que não está em equilíbrio.

Atividade física pode ajudar

A prática de exercício físico é uma boa forma de prevenir e combater a ansiedade e a depressão. O exercício físico constante e moderado tem efeitos benéficos na saúde em geral e, ao nível psicológico, pode reduzir a ansiedade, melhorar a autoestima e autoconfiança, melhorar a cognição e diminuir o stress.

Durante a prática regular de exercícios, o nosso cérebro produz e libera substâncias capazes de proporcionar uma sensação de paz e de tranquilidade. Substâncias que são escassas em uma pessoa com o diagnóstico da depressão. Por ser um potente libertador de endorfinas, o exercício físico cria a boa dependência quando praticado regularmente, e é altamente eficaz no combate ao stress e ansiedade, e quando é moderado e regular, descontrai o corpo e ativa o sistema imunitário.

Não fique parado, mexa-se! Vamos juntos combater o stress, a ansiedade e a depressão.

Confiram abaixo no link a reportagem da CNN publicada no dia 8 de fevereiro de 2021 sobre a importância da atividade física para a saúde mental

Fonte:

– Simone Demolinari: Psicanalista com Mestrado e dissertação em Anomalias Comportamentais, apresentadora na 102,9 e 98 FM.

–  CNN, em São Paulo 08 de fevereiro de 2021.

Morgana Canarelli - Ginástica Laboral

Institucional

Soluções

Onde Estamos

Travessa Pedro Modesto Rampi 18 Sala 506 – Bairro Azenha Porto Alegre – RS

Desenvolvido por WebProj