Toda dor crônica ou aguda na região lombar é denominada de Lombalgia. As causas das lombalgias estão diretamente ligadas a coluna lombar seja pelo “uso excessivo” ou “mau uso” das estruturas da coluna. Algumas doenças não reumatológicas podem manifestar-se apresentando a dor lombar como sintoma.
As causas mais frequentes da lombalgia são:
Déficit postural; Esforços repetitivos; Excesso de peso; Condicionamento físico inadequado; Artrose; Osteoporose; Discopatias; Pequenos Traumas; Má formação congênita.
As lombalgias são responsáveis pelo número elevado de absenteísmo no trabalho e até mesmo afastando a pessoa do convívio social. Aloysio J. Fellet el al afirma que a lombalgia é uma doença de relevância socioeconômica, pois apresenta elevado índice de incapacidade funcional e morbidade.
De maneira preventiva a atividade física é uma grande aliada, a pratica regular de exercícios físicos contribui efetivamente no tratamento das lombalgias. Da mesma forma que o “uso excessivo” ou “mau uso” da coluna, o sedentarismo ou “desuso” também contribui para o aparecimento das dores, como resultado temos a atrofia muscular, ocasionando uma diminuição da flexibilidade da coluna dorso-lombar, comprometendo a capacidade de alongamento das cadeias musculares ao lado da coluna vertebral.
De acordo com a Sociedade Brasileira Para Estudo da Dor, na crise aguda de lombalgia, o exercício está totalmente contra indicado. Não estão indicados na fase aguda: tração, manipulação, RPG, cinesioterapia, alongamento e massagem.
Os tratamentos para lombalgia vão desde medicamentos, a tratamentos não medicamentosos e em casos de lesões graves e irreversíveis cirurgias. Mudança nos hábitos de vida como a pratica regular de exercícios físicos, correções posturais e alongamentos devem ser orientados por profissionais da área da saúde devidamente recomendados pelo médico responsável.
