Final de Ano e Saúde Emocional

Fim de ano chegando ao fim, e com ele, muitos sentimentos começam a se manifestar. Acontece com vocês? Depressão e ansiedade gerados por um encerramento de um ciclo e início de outro. 

Como lidar com estes sentimentos? 

Final do ano é um período de muitas celebrações,  décimo terceiro, festas no trabalho, encontro com a  família, amigos, férias e viagens. Aquela expectativa de promessas de um  ano novo que se aproxima.

Por que então, justamente nessa época, há uma maior tendência ao desenvolvimento de depressão, estresse e ansiedade? Sim, a síndrome de fim de ano existe. E potencializa temores, tristezas e tensões. Quem explica é o médico psiquiatra e acupunturista Agamenon Honório.

Para algumas pessoas, o mês de dezembro traz consigo a sensação de encerramento de tudo aquilo que foi planejado logo no primeiro dia do ano. Diante de questões mal resolvidas e outras que acabaram ficando de lado, Agamenon comenta que muitas pessoas sentem: 

  • Frustração;
  • Sensação de vazio;
  • Falta de prazer das celebrações;
  • Medo do que virá;
  • Tristeza;
  • Decepção;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Dores no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Aperto no peito;
  • Alimentação compulsiva;
  • Insônia;
  • Isolamento social;
  • Solidão;
  • Abuso de álcool e/ou drogas.

Com isso, toda a narrativa presente no Réveillon, de ser uma época de fazer o bem, ficar com a família, agradecer pelo ano que viveu e fazer planos para o que está chegando, entre outras situações, traz uma pressão e suscita reflexões muito profundas, principalmente para lidar com as avaliações de outros, do que você planejou, o que fez e o que não conseguiu fazer ao longo do ano. Uma questão importante em um país como o Brasil, que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o país que mais sofre com ansiedade, um dos sintomas muito presentes nessa época do ano.         

Como lidar com essa situação?

É possível pensar de forma diferente e elaborar os sentimentos. Afinal, o último mês do ano não simboliza apenas o encerramento de um ciclo, mas sobretudo, o início de outro. Procurar a ajuda profissional é fundamental, sobretudo quando os sintomas citados se tornam mais intensos e frequentes. Para conseguir se livrar de sentimentos que podem desencadear a depressão, principalmente no fim de ano, o psiquiatra dá as seguintes dicas:

  1. Invista no lazer – Tanto nas atividades físicas como mentais. Buscar não trabalhar também durante as férias e folgas, reservar esse tempo exclusivamente para o seu relaxamento, e não levar trabalho para casa. 
  1. Passe tempo com as pessoas que você ama – Tempo de qualidade com quem se ama faz toda a diferença. Mas sem pressão!
  1. Faça suas novas metas com calma – Não se culpe pelo que não foi realizado no ano anterior, refaça o planejamento para o próximo e execute com calma as suas metas. O que passou, de fato, passou, mas sempre é possível replanejar, recalcular, repensar e só então agir. Reveja o que mais te incomodou no decorrer do ano e planeje mudanças.
  1. Tome um banho de sol e contemple – Contemple a natureza e busque alguns minutinhos ao sol sempre que puder. Medite, faça yoga, procure um local calmo onde você possa relaxar à luz da vitamina D que o sol proporciona.
    – Muitas vezes um antidepressivo está na contemplação. Vá ver o mar, ver a natureza, passar alguns dias viajando, as viagens fazem uma interação e integração da natureza consigo mesmo
  2. Evite autoavaliação e autocobrança – Esse é o momento em que muitas pessoas se dedicam a avaliar suas atitudes e a criar projetos para o ano seguinte. No entanto, essa autoavaliação deve ser algo constante durante todo o ano, o que evita o peso e possibilita mudanças gradativas e adaptações que se mostrem necessárias ao longo do caminho. Não se cobre demais.
  3. Procure ajuda profissional – Se perceber que está tendo crises de ansiedade ou entrando em depressão, uma terapia com um profissional capacitado é fundamental para que você lide com esses sentimentos e os supere;
  4. Faça atividades físicas – Os exercícios liberam uma série de hormônios importantes para a saúde mental, como a endorfina, que promove sensação de bem-estar, euforia e alívio das dores, e a dopamina, que tem efeito analgésico e tranquilizante.
  5. Separe um tempo para se conectar com sua fé ou suas crenças, sejam elas religiosas ou filosóficas.

Fonte:

Agamenon Honório:médico psiquiatra e acupunturista, membro do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA).

Morgana Canarelli - Ginástica Laboral

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