Mês de Luta e Conscientização Contra a AIDS e Infecções Sexualmente Transmissíveis

Assim como acontece com o Outubro Rosa, sobre o câncer de mama, e Novembro Azul, sobre o câncer de próstata, o Dezembro Vermelho tem como objetivo chamar atenção para as medidas de prevenção, assistência e proteção e promoção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV e outras IST.

Vocês sabiam que a cada dia, há mais de 1 milhão de novos casos de infecções curáveis em pessoas de 15 a 49 anos?  Em cada 25 pessoas no mundo uma pelo menos tem uma IST.

Precisamos entender de uma vez por todas que o único caminho para evitar as IST é a PREVENÇÃO.

No dia 27 de outubro de 1988, há 31 anos, a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde instituíram o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids, cinco anos após a descoberta do vírus causador da aids, o HIV. A iniciativa foi bem aceita e, até hoje, o Primeiro de Dezembro é marcado em todo o mundo como a data para o combate ao preconceito e ao estigma em torno da doença.

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.

Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

Sífilis, HIV/Aids e hepatites estão entre as doenças ‘silenciosas’ com índices crescentes no Brasil; ‘por não sentirem nada, as pessoas não procuram o médico e não descobrem que estão infectadas’.

A sífilis é o caso mais gritante: foram 158 mil notificações da doença em 2018, levando a uma taxa de 75,8 casos para cada 100 mil habitantes — em 2017, eram 59,1 casos/100 mil habitantes.

Mas há indicativos também de que estejam aumentando as hepatites virais, enfermidades altamente perigosas, pois podem evoluir para cirrose e câncer de fígado e até levar à morte.

Se de 2008 até 2018 o Brasil registrou quase 633 mil casos dessas infecções, só no ano passado foram cerca de 43 mil, somadas as hepatites A, B C e D.

Dados do Unaids, programa das Nações Unidas especializado na epidemia, indicam que o Brasil apresentou aumento de 21% no número de novos casos de infecções por HIV de 2010 a 2018, o que vai na contramão mundial, já que, no mesmo período, a queda foi de 16% no planeta.

E não são apenas essas ISTs que estão em alta. As que que não são de notificação obrigatória, como gonorreia e HPV, também estão crescendo no país.

Para Mauro Romero Leal Passos, coordenador do setor de DST da Universidade Federal Fluminense (UFF) e fundador da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST), a principal razão é que muitas dessas doenças são silenciosas, podendo ficar meses ou anos sem apresentarem sinais e sintomas.

“Por não sentirem nada, as pessoas não procuram o médico e não descobrem que estão infectadas. Sem saberem, a chance de transmissão do vírus ou da bactéria para os parceiros, com sexo sem proteção, é muito maior”, comenta o médico.

Outro ponto importante, segundo ele, é a diminuição no uso dos preservativos, sobretudo entre os jovens.

Para se ter uma ideia, pesquisa realizada em 2017, com 1,5 mil pessoas em todo o Brasil, pela organização sem fins lucrativos DKT International, identificou que 47% dos entrevistados com idade entre 14 e 24 anos não usam camisinha nas relações sexuais.

Essa negligência acontece porque os tratamentos contra as doenças sexualmente transmissíveis estão mais eficazes e porque muita gente não acredita estar em perigo e nem se considera parte de grupos de risco.

Ainda persistem as desculpas de que camisinha reduz o prazer, prejudica a ereção e é difícil de colocar.

“E não adianta usar o preservativo uma vez ou até se sentir seguro com o parceiro. É preciso se proteger em todas as relações”, acrescenta Passos. PREVINA-SE, AME A SUA VIDA E USE CAMISINHA SEMPRE!

Fontes:

Ministério da Saúde;
Organização Mundial da Saúde,
Ciência e Saúde
Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis (SBDST)

Morgana Canarelli - Ginástica Laboral

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