Em 2025, o Brasil registrou o maior número de afastamentos por transtornos mentais em uma década, com destaque para casos de ansiedade e depressão. Esse aumento reflete uma crise silenciosa que afeta diretamente o ambiente de trabalho e a qualidade de vida dos colaboradores.
A crise fez que o governo federal buscasse medidas mais duras. O Ministério do Trabalho anunciou a atualização da NR-1, que é a norma com as diretrizes sobre saúde no ambiente do trabalho. Agora, o tema passa a ser fiscalizado nas empresas e pode, inclusive, render multa.
O que está por trás desse cenário?
Estudos apontam que fatores como sobrecarga de trabalho, pressão por produtividade, falta de apoio emocional e insegurança no emprego contribuem significativamente para o adoecimento mental dos trabalhadores. A pandemia de COVID-19 intensificou esses problemas, especialmente entre profissionais da saúde e aqueles submetidos ao teletrabalho.
Como agir?
- Promova diálogos abertos sobre saúde mental no ambiente de trabalho.
- Implemente programas de apoio psicológico e ginástica laboral.
- Capacite líderes para identificar sinais de sofrimento emocional nas equipes.
- Adote políticas flexíveis que equilibrem demandas profissionais e pessoais.
A partir de 26 de maio de 2025, as empresas brasileiras devem identificar e gerenciar riscos psicossociais, como estresse, assédio e sobrecarga mental, conforme atualização da NR-1.
Investir em saúde mental é investir no futuro da sua organização.