No ambiente corporativo atual, onde a tecnologia está cada vez mais presente na rotina de trabalho, um novo tipo de estresse tem se destacado: o tecnostresse. Esse termo se refere ao desgaste físico e emocional causado pelo uso excessivo ou inadequado de recursos tecnológicos no dia a dia profissional. A relação entre ginástica laboral e saúde ocupacional torna-se ainda mais relevante quando pensamos nos impactos desse fenômeno no bem-estar dos colaboradores.
O tecnostresse não surge apenas pelo excesso de tecnologia, mas também pela pressão constante por adaptação a novas ferramentas, aplicativos e sistemas. Ele pode se manifestar de várias formas, como cansaço mental, ansiedade, irritabilidade, dores musculares, dificuldade de concentração e até distúrbios do sono. Muitas vezes, esses sintomas são confundidos com quadros comuns de estresse, mas têm origem específica na sobrecarga digital.
Diversos fatores contribuem para o desenvolvimento do tecnostresse. Entre eles, destacam-se a hiperconectividade, a cobrança por produtividade em tempo real, a dificuldade de desconexão fora do expediente e a falta de capacitação adequada para o uso das tecnologias. Quando a rotina de trabalho se torna dependente de múltiplas telas, notificações constantes e demandas simultâneas, o corpo e a mente sentem os efeitos.
Para lidar com o tecnostresse de forma eficaz, é fundamental que as empresas adotem uma cultura de equilíbrio entre produtividade e bem-estar. A ginástica laboral, por exemplo, pode ajudar a reduzir a tensão muscular causada pelo uso prolongado de computadores e dispositivos móveis. Já ações de saúde ocupacional, como pausas programadas, acompanhamento psicológico e treinamentos sobre ergonomia digital, promovem a prevenção e o cuidado contínuo.
A Corpo em Ação acredita que a promoção da saúde dentro das empresas deve acompanhar as transformações tecnológicas do mercado. O tecnostresse é um reflexo da nossa era digital, mas pode ser enfrentado com informação, estratégias de prevenção e uma abordagem humanizada no ambiente de trabalho.
Iniciativas simples, como incentivar o uso consciente da tecnologia, estabelecer limites saudáveis para o trabalho remoto e valorizar momentos de descanso, fazem diferença no dia a dia. Quando a empresa investe em ginástica laboral e saúde ocupacional, ela não está apenas cuidando do corpo do colaborador, mas também protegendo sua saúde mental e promovendo um ambiente mais saudável, produtivo e sustentável